O PAPA É POP E SUSTENTÁVEL!

O que é preciso para que a sustentabilidade seja adotada, de fato, pela sociedade? É preciso que ela esteja presente em todos os meios. É preciso que sua importância seja discutida e ressaltada por figuras influentes. E é o que vem ocorrendo de forma significante.
Imagem: Paróquia Cristo Rei
Nos anos 80, o hit “O papa é pop” da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii tocava quase que diariamente pelas rádios no Brasil. Cantava-se em verso e prosa a capacidade agregadora do Papa João Paulo II que, por seu turno, era acompanhado de perto pelos destaques que a mídia internacional lhe atribuía.
A expressão nunca foi tão atual. O Papa Francisco I em pouco tempo também conseguiu conquistar admiradores dentro e fora da igreja católica. Penso que se a música tivesse sido composta hoje teria um adendo: “O papa é pop e sustentável”.
Autossustentável: Papa Francisco
Imagem: Folha Rondoniense
Em junho de 2015, o Vaticano publicou a Encíclica Laudato Si (Louvado Seja) em que o Papa Francisco propõe modelo de ecologia integral pautado nas obras de São Francisco de Assis que buscavam não separar “a natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior”[1].
A preocupação com o meio ambiente, de acordo com o Papa, passa pela conscientização de que devemos proteger “a nossa casa comum”, tendo, ainda, condições de reverter o cenário de crise em que vivemos, mas sem desconsiderar a importância de acender sinal de alerta. E segue:
Autossustentável: Encíclica Laudato Si
Imagem: BBC
“A educação na responsabilidade ambiental pode incentivar vários comportamentos que têm incidência direta e importante no cuidado do meio ambiente, tais como evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com desvelo os outros seres vivos, servir-se dos transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias…”[2].
No texto, o Pontífice trata da necessidade de revisão dos estilos de vida das pessoas, de produção e de consumo. Por outro lado, impõe responsabilidade ao Poder Público de estabelecer metas, por exemplo, como a busca por fontes renováveis de energia.
Autossustentável: Papa Francisco
Imagem: Secretaria Nacion
al da Pastoral da Cultura
Os caminhos apontados passam pela formação de uma verdadeira “cidadania ecológica” em que o bem comum deve ser considerado. Antenado com o século XXI, o Papa, que já é pop, agora também é sustentável!

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